Quantas vezes você já se magoou profundamente por algo que alguém disse ou fez? Ou passou o dia remoendo um comentário que nem deveria ter tanto peso?
No livro Os Quatro Compromissos, Don Miguel Ruiz apresenta como segundo compromisso:
“Não leve nada para o lado pessoal”.
Isso não significa ser insensível, mas sim viver com mais liberdade emocional.
Por que levamos as coisas para o lado pessoal?
- Falta de autoconhecimento: Muitas vezes, reagimos porque aquilo toca uma ferida emocional nossa.
- Projeção: As palavras e ações dos outros dizem mais sobre eles do que sobre nós.
- Busca por validação: Quando nossa autoestima está frágil, qualquer crítica soa como uma sentença.
- Crenças limitantes: “Se falaram isso, é porque sou realmente inadequado/insuficiente.”
- Cultura do ego: Joyce Meyer ensina que a raiz do problema está no orgulho e na necessidade de aprovação.
Lembre-se: Nada do que os outros fazem é por sua causa. O que eles dizem e fazem é uma projeção de sua própria realidade, de seus próprios sonhos.
Como parar de levar tudo para o lado pessoal?
1️⃣ Desenvolva uma identidade sólida
Quanto mais você se conhece e se aceita, menos depende da opinião dos outros.
Exercício prático: Faça uma lista de suas qualidades e valores essenciais.
2️⃣ Enxergue a situação pelo olhar do outro
A maioria das pessoas age por suas próprias dores e crenças.
Exemplo prático: alguém que critica pode estar frustrado com sua própria vida.
3️⃣ Tenha um “filtro emocional”
Pergunte-se: “Isso realmente é sobre mim ou sobre o outro?”
Joyce Meyer ensina: “Não aceite ofensas como presentes que te entregam. Você pode simplesmente não pegá-las.”
4️⃣ Não crie histórias na sua cabeça
Nosso cérebro tende a criar narrativas que nem sempre são reais.
Técnica prática: “Cheque a realidade” → Pergunte antes de tirar conclusões precipitadas.
5️⃣ Treine a autorresponsabilidade
Você não controla o que os outros fazem, mas controla como reage.
Exercício: Respire fundo antes de reagir e pense: “Isso realmente vale minha paz?”
6️⃣ Proteja sua energia emocional
Joyce Meyer sugere o conceito de “controle emocional espiritualizado”.
Dica: Pratique o distanciamento emocional sem se tornar frio ou indiferente.
Vamos colocar em ação? Conta pra mim o que você vai começar a fazer agora?