As partidas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro chamaram a minha atenção para algo importante. O comportamento da torcida e dos atletas durante a execução do hino nacional.
Não é raro ao ser executado o hino nacional do país rival ao brasileiro a torcida começar uma vaia. Algo absurdo, pois vaiar um hino é como vaiar o país. Nada pior para um anfitrião do que isso. Precisamos ser respeitosos com nosso rivais no esporte. Ponto final.
Outro caso estranho, para dizer o mínimo, é o patrulhamento norte-americano.
A equipe feminina de ginástica artística dos Estados Unidos levou o ouro em todos os aparelhos, mas para alguns americanos o feito das cinco jovens perdeu o brilho por causa do comportamento de uma ginasta.
Durante a execução do hino americano, ao contrário das colegas, Gabby Douglas não colocou a mão no peito. Resultado: foi duramente criticada nas redes sociais.
A ginasta de 20 anos se defendeu no Twitter garantindo que “não teve a intenção de faltar com o respeito” e ainda se desculpou caso tenha ofendido alguém.
Já uma articulista do The Washington Post saiu em defesa da ginasta publicando um artigo com o título: “Relaxem, Estados Unidos. Gabby Douglas não estava insultando o país durante a cerimônia de medalhas dos Jogos Olímpicos”.
A bem da verdade é que não há regras de equipe para comportamento no pódio além de posicionar-se com atenção e observar a bandeira. A mão pode estar no peito ou não. Relaxem e respeitem!
Para saber mais sobre a postura durante a execução do hino, leia esse texto que escrevi.